Você está começando a reduzir seus resíduos por meio da vermicompostagem? Você encontra informações contraditórias na internet, fica confuso e não sabe por onde começar? Você tem experiência e quer ampliar seus conhecimentos? Ou você é um profissional que deseja informações sobre como implementar este sistema a nível industrial para reduzir o desperdício e obter em troca os melhores e mais naturais fertilizantes? Este é o seu lugar!
GUIA FÁCIL DE COMPOSTAGEM
INTRODUÇÃO:
A vermicompostagem doméstica é a opção caseira da vermicultura industrial. É um sistema de compostagem com minhocas que, imitando o que aconteceria na natureza, transforma os restos orgânicos da sua cozinha ou jardim em vermicomposto que, uma vez removido e amadurecido, transforma-se em HUMUS, um produto com extraordinárias qualidades fertilizantes e 100% ecológico. É um processo que não gera maus odores.
É o sistema mais confortável, limpo e rápido para reduzir e transformar os resíduos orgânicos da sua casa. Desta forma estará a participar ativamente a partir de casa na luta contra as alterações climáticas, evitando que quase 50% dos restos orgânicos da sua casa se transformem num produto poluente.
É muito importante que saiba que estes resíduos, ao chegarem ao aterro, são responsáveis por entre 8 e 10% das emissões de CO2 para a atmosfera.
Todas as formas de reciclagem aproximam-nos da tão necessária economia circular, transformando resíduos em recursos. Em troca você receberá o melhor e mais natural fertilizante para suas plantas. Um vermicompostor nada mais é do que um recipiente onde teremos os resíduos e as minhocas. É um recipiente fechado, mas não hermético, onde vivem os vermes e onde são depositados os restos que lhes servem de alimento.
Você pode comprá-lo ou fazer você mesmo, mas deve atender a condições mínimas, como ter orifícios para respirar, drenar e fornecer escuridão. Existem muitos sistemas como: verticais com bandejas empilháveis, horizontais ou em caixa e sistemas de tremonha ou fluxo contínuo, embora a nível doméstico utilizemos sempre um vermicompostor, a forma não industrial mais comum é a de canteiros diretamente no solo ou em malhas têxteis permeáveis, que é o que se utiliza nos minhocários.
Em todos os sistemas, o mais importante é que o fundo seja perfurado ou feito de algum material permeável, para evitar alagamentos em caso de irrigação excessiva ou produção de lixiviados por não compensar adequadamente os resíduos frescos ou verdes com resíduos secos.
Qualquer sistema é bom, desde que reúna as condições mínimas para garantir a umidade, ventilação e escuridão necessárias à vida dos nossos vermes.
OS VERMES
A minhoca ideal para vermicompostagem é aquela conhecida como minhoca vermelha da Califórnia, isso se deve à sua voracidade, resistência e capacidade reprodutiva. A minhoca vermelha da Califórnia é capaz de colonizar grandes quantidades de resíduos orgânicos.
Desenvolvem-se idealmente entre 18 – 25 ºC, embora suportem temperaturas entre 4 e 40 ºC. Vivem em ambiente com umidade entre 70-80%, úmido mas não gotejante, e toleram sem problemas substratos com faixas de pH de 4,5 a 9,5, embora acabem tornando-os neutros (7).
Possuem alta capacidade reprodutiva, podendo dobrar de quantidade a cada 3 meses, se tiverem as condições adequadas. Se lhes faltar espaço ou comida, a sua taxa reprodutiva diminui.
São muito vorazes, comendo diariamente o equivalente ao seu peso em matéria orgânica e devolvendo 60% em forma de vermicomposto. São fotofóbicos, a luz os danifica e eles fogem dela.
As minhocas são capazes de processar praticamente qualquer tipo de resíduo orgânico. A nível industrial, são utilizados muitos tipos de resíduos, desde os mais comuns, como o estrume animal ou quaisquer resíduos agroalimentares, até às lamas de esgoto ou resíduos de matadouros. Porém, para a vermicompostagem doméstica, evitaremos dar-lhes alguns restos para evitar problemas com maus odores e insetos.
Os vermes não têm dentes, alimentam-se sugando, não poderão começar a comer se a comida não estiver úmida ou até que os restos comecem a se decompor; É conveniente picá-los para facilitar a sua decomposição e misturá-los com alimentos secos como pão, papel, cartão, folhas secas... para compensar o excesso de humidade. Chamamos isso, que é básico na vermicompostagem, de estruturação e além de nos ajudar a compensar a umidade, garante um substrato que retém ar e não endurece.
Além disso, os vermes necessitam de uma proporção adequada de carbono (restos secos) e nitrogênio (restos verdes) para se desenvolverem de maneira ideal, o que também obtemos na estruturação.
Cobrir os restos com algo como uma folha de jornal úmido ou um pano velho nos ajudará a manter melhores condições de umidade e evitará o aparecimento de moscas-das-frutas. É conveniente começar por colocar os alimentos de lado, desta forma há sempre uma zona livre de restos que, em caso de fermentação dos alimentos, servirá de espaço para viver em segurança. Este detalhe é importante porque o início do processo é a parte mais delicada, pois falta abrigo suficiente e um erro na alimentação pode ter consequências desastrosas para os vermes.
O QUE POSSO COLOCAR?
Em maiores quantidades: restos de frutas e legumes, borras ou infusões de café, restos de plantas verdes e secas.
Em menor quantidade: agulhas de pinheiro, cascas de ovos esfareladas, papel de cozinha e guardanapos, leite e outros laticínios, papelão ou jornais umedecidos e picados, cabelos e lã não tingidos, pão úmido e picado, sobras cozidas.
O QUE NÃO POSSO COLOCAR?
Materiais inorgânicos como plástico ou borracha, papel brilhante de revista, fezes de cães ou gatos, ossos, carne ou peixe, restos de comida e molhos em grandes quantidades, restos de vácuo, produtos salgados, restos de podas tratados quimicamente, erva recém-cortada (pode ser fermentada aumentando repentinamente a temperatura, de preferência aos poucos), folhas de carvalho, azinheira, nogueira ou castanheiro.
VOCÊ DEVE TER EM MENTE QUE…
Os vermes vivem dentro de seus alimentos e estes devem atender a condições adequadas de umidade, ar e pH.
Quanto mais variada for a alimentação, mais qualidade será o vermicomposto e quanto mais picados forem os restos, mais cedo agirão os microrganismos responsáveis pela decomposição e os vermes.
Picar não é a mesma coisa que moer, lembre-se sempre que o processo é aeróbico e portanto é feito com ar, se moermos os restos obteremos uma massa anaeróbica ou pudim (sem ar) que não atenderá às condições de vida adequadas para os vermes.
Evite fazer grandes contribuições repentinas de novos alimentos que você ainda não experimentou, pois eles podem alterar o pH do substrato ou fermentar, aumentando a temperatura e potencialmente matando os vermes. Não adicionar, por exemplo, grama recém-cortada em grandes quantidades sem estruturá-la com material seco para que o ar possa circular e absorver parte de sua umidade, pois isso fermentaria e produziria uma elevação térmica significativa.
Sempre que adicionar sobras, deixe algum espaço livre para que tenham onde ir em caso de fermentação. Esta técnica simples salvará sua vida em mais de uma ocasião.
É preciso ter um cuidado especial no início, pois eles têm pouco substrato e qualquer alteração pode afetá-los. Quando começam a ter mais substrato, os riscos são reduzidos porque se não gostarem de alguma coisa ou se isso produzir uma mudança, basta ir mais fundo e estarão seguros até que as condições melhorem.
Verifique periodicamente o nível de umidade do vermicompostor, embora devido ao tipo de alimentação a umidade deva ser suficiente. Se você não misturar adequadamente os restos secos com os restos verdes ou frescos, acabará tendo um nível de umidade muito alto. Certifique-se de que o substrato esteja sempre úmido mas não pingando, lembre-se sempre que eles não vivem sem umidade e nem com muita umidade.
Importante: o grau de umidade ideal está entre 70-80% e neste estado deve estar úmido mas não escorrendo.
Se o seu vermicompostor produz lixiviados continuamente, é um sinal de que você não está fazendo as coisas direito.
Os lixiviados não têm nada a ver com chá de homus ou húmus líquido.
COMECE SEU COMPOSTOR
O primeiro passo será preparar uma cama com fibra de coco úmida ou papelão, com cerca de 7 cm serão suficientes para começar. Colocamos as minhocas com o substrato em sua nova cama e elas vão se esconder sozinhas para escapar da luz, e cobrimos com o material que escolhemos para fazer a cama.
Em seguida, enterramos levemente cerca de 200 g de restos de plantas picadas de um lado para que se decomponham.
Vamos esperar que eles se adaptem e ver que os restos desapareçam antes de colocar comida de volta neles.
A partir daqui, quando percebermos que estão comendo, vamos adicionar mais restos, colocando-os de um lado do vermicompostor para que fiquem com espaço livre de comida; Lembre-se da importância de sempre deixar uma área livre onde possam ir em caso de problemas.
LEMBRE-SE: começaremos aos poucos com a comida e até que tenham camada de substrato suficiente deixaremos sempre um lado livre até que o outro esteja cheio.
O que são lixiviações?
Este é o nome dos líquidos que saem do vermicompostor quando este está com um nível de umidade muito alto. Isto normalmente acontecerá quando você rega excessivamente e aumenta a umidade, embora também possa acontecer se você não estiver estruturando e compensando bem os restos secos com restos úmidos ou frescos.
É sempre sinal de que estamos fazendo algo errado e que temos muita umidade; se não corrigirmos, os vermes começarão a ter problemas; O lixiviado não é o mesmo que húmus líquido ou chá de minhoca e é obtido de uma forma diferente.
LEMBRE-SE que o processo de vermicompostagem é feito com umidade entre 70-80% e nesse nível nem goteja.
QUANDO TEREI MEU COMPOSTO PRONTO?
O tempo necessário para encher a caixa dependerá diretamente da quantidade de vermes que você possui e das condições em que os encontra, pois isso afetará diretamente o estado da colônia; Lembre-se que nas melhores condições cada um pode digerir seu próprio peso em alimentos por dia e retornar 60% em forma de vermicomposto.
Se você tiver cerca de 500 minhocas adultas, poderá processar cerca de 500 gramas de restos mortais diariamente, gerando cerca de 300 gramas de composto de minhoca.
Se estiverem em boas condições, em três meses duplicarão o seu número e poderão processar mais alimentos. Em bandejas ou sistemas verticais, bastará substituir a bandeja inferior quando enchermos a última; Naqueles com tremonha ou fluxo contínuo, extrairemos o vermicomposto mais antigo do fundo.
Nos horizontais ou em caixa, esperaremos que convertam os restos do lado em que os alimentamos em vermicomposto e começaremos a alimentá-los do outro para que as minhocas venham e assim possamos colher o lado que eles já foram processados.
Faremos isso da seguinte maneira:
Deixaremos de dar comida a eles por alguns dias para que possam acabar com os restos que sobraram. A partir de agora, quando o fizermos, colocaremos no lado oposto da caixa para que eles se desloquem para esta área para se alimentar; Por sua vez, deixaremos de regar a área que queremos esvaziar, fazendo com que os retardatários saiam desta área em busca de alimento e umidade.
Uma vez extraído o vermicomposto, devemos deixá-lo amadurecer em local escuro e arejado para que se transforme em Húmus. Se você movê-lo de vez em quando para arejá-lo, você acelerará esse processo.
O QUE É HUMUS LÍQUIDO OU CHÁ DE HUMUS?
É um magnífico fertilizante líquido que nada tem a ver com chorume, pode ser aplicado puro nas plantas sem causar problemas, pois tem quase as mesmas características do húmus, mas em estado líquido.
A obtenção deste fertilizante líquido é simples, mas teremos sempre que esperar até que tenhamos húmus jovem ou vermicomposto para retirar do vermicompostor e faremos isso da seguinte forma:
Colocaremos a bandeja que vamos extrair sobre um balde ou na mesma base do vermicompostor e regaremos lentamente para que a água lave e arraste gradativamente as substâncias e microrganismos que compõem o húmus.
Os vermicompostores possuem furos de drenagem para evitar alagamentos mas não funcionam como um grande dreno, o processo deve ser feito lentamente, tanto para evitar transbordamento quanto para garantir que a água lave e leve embora todos esses nutrientes.
O líquido obtido possui uma carga microbiológica importante mas desaparecerá após 72 horas por falta de ar. Apesar disso e de os restantes nutrientes permanecerem no líquido, é aconselhável utilizá-lo neste período para aproveitar ao máximo as suas qualidades.
QUAIS SÃO OS PROBLEMAS QUE POSSO ENCONTRAR? COMO POSSO RESOLVER ISSO?
Aqui iremos falar sobre os problemas mais comuns e como resolvê-los. Use esta seção sempre que tiver um problema.
Tenho dificuldade em manter a umidade
Não é normal, pode ser que você tenha o vermicompostor em uma área que recebe sol ou talvez esteja estruturando os restos verdes e frescos com muita matéria seca. Com o tipo de restos úmidos que colocamos, deve ser suficiente e a umidade deve ser mantida com muita facilidade.
SOLUÇÃO: verifique sua localização e regue (sempre com chuva fina e de preferência várias vezes. Reduza a contribuição de material seco por alguns dias. A umidade é uma das coisas mais importantes a se levar em consideração, mas lembre-se que um excesso de Continuação irá levar à compactação e à falta de ar, o que é pior.
Existem formigas
A presença de formigas é um claro indicador de falta de umidade.
SOLUÇÃO: Regue para aumentar a umidade e eles desaparecerão. Sempre faça isso sob chuva fraca. É melhor regar um pouco em vários intervalos do que regar muito de uma vez.
Cheira mal e você me disse que não cheirava
Parte do resto do que foi colocado está apodrecendo, pode haver excesso de umidade e o conteúdo do vermicompostor pode estar endurecido. Sem ar os restos não se decompõem, apodrecem e os vermes não conseguem viver nestas condições.
SOLUÇÃO: Se for um tipo de resto que está apodrecendo, retire. Se for excesso de umidade, mexa para arejar e acrescente pedaços de papel ou papelão seco picado para absorver o excesso.
Eu também tenho moscas
Colocamos muitos restos de frutas ou material fresco e não cobrimos ou os restos já tinham ovos.
SOLUÇÃO: temos que abrir a tampa para que possam sair, mexer um pouco o interior para que os ovos que porventura tenham posto fiquem enterrados e assim dificultem a vida deles. Em geral, devemos ter como regra enterrar os restos mortais ou cobrir o interior do verme com papel ou pano velho para evitar a proliferação desse tipo de inseto.
Preciso de férias, o que faço agora?
SOLUÇÃO: deixe-lhes comida, embora certamente ainda tenham restos de reserva que ainda não foram consumidos porque não estão suficientemente decompostos, verifique se têm umidade suficiente e cubra-os com um pano úmido. Se a ausência for prolongada, deixe-lhes uma garrafa de água com algum furo no substrato para que a água seja liberada aos poucos.
Verifique muito bem a localização e procure deixar o vermi no local mais fresco.
Minha população de vermes diminuiu
Isto pode ser devido a qualquer um dos problemas descritos acima. O problema mais comum é o excesso de umidade para obtenção de lixiviados. Também pode acontecer que tenhamos adicionado algum alimento que possa ter alterado o pH.
SOLUÇÃO: Se você colocar algo neles que normalmente não coloca, remova-o por precaução e adicione novos restos. Lembre-se de sempre deixar uma área livre de restos mortais, eles se refugiarão nesta área esperando que as condições melhorem. Caso seja excesso de umidade, providencie material seco para absorver esse excesso. Lembre-se que você deve sempre combinar restos secos com restos verdes ou frescos, você precisa de umidade mas não de encharcamento.
Minhas minhocas ficam na parte superior, nas bordas e nos cantos do vermicompostor. Isso é normal?
Ocasionalmente é normal, mas se houver muitos dos nossos vermes nestas áreas é alarmante. Isso significaria que fizemos algum processo de vermicompostagem errado. Pode ser que a fermentação esteja ocorrendo devido à adição de restos inadequados ou em grande quantidade, também pode haver pouco ar no substrato e um grau excessivo de umidade.
Normalmente, se for o caso, resolveremos eliminando o excesso de comida, retirando o interior do vermicomposto e adicionando estruturação seca (papelão, papel, folhas de plantas, etc.) para arejar a mistura e regular o nível de umidade.
Tenho a sensação de que o número de vermes está diminuindo. O que está acontecendo?
É possível que devido à alimentação excessiva, restos de comida tenham sido enterrados e as minhocas fiquem no fundo do vermicompostor. Em geral não é um problema, mas você deve verificar se executou corretamente as etapas da vermicompostagem.
Também pode ser devido à adição de restos inadequados ou porque o substrato está endurecendo, verifique se as minhocas não são menores que o normal, isso pode ser sinal de falta de comida ou substrato muito endurecido devido ao excesso de umidade. e falta de ar. Se sim, estruture com material seco para arejar e absorver o excesso de umidade.
Tenho insetos e miniaranhas no vermicompostor. Que são?
São companheiros dos vermes e não representam nenhum problema para eles, mas você sempre pode removê-los manualmente se não os quiser no seu vermicompostor.
Há dias que estou retirando o lixiviado das minhas plantas e ele não sai mais, porém, o vermicompostor parece muito úmido e tem todas as minhocas na superfície. O que aconteceu?
Este é sem dúvida um problema devido ao excesso de umidade mantido ao longo do tempo. Uma vez que o substrato se torna uma pasta sem ar, os vermes fogem para áreas mais arejadas.
O fato de não escoar mais se deve justamente a essa pasta que veda o fundo, nos nossos vermicompostores a malha anti-ervas daninhas, e evita que o líquido escape. A solução para este problema é esvaziar o conteúdo do vermicompostor e limpá-lo com água. Feito isso, devemos estruturá-lo adequadamente misturando os restos que extraímos com material seco, papelão, folhas secas de plantas, etc.
Se um vermicompostor produz lixiviados continuamente, é um mau sinal e indica muita irrigação ou um desequilíbrio de restos frescos e secos. Esse excesso de umidade acaba evacuando o ar do substrato, que não atenderá mais às condições adequadas para a vida das minhocas, além de sofrer decomposição anaeróbia (sem ar) e exalar mau odor.
O processo de vermicompostagem é realizado com umidade ideal de 80% e nesse nível nem goteja. O substrato deve ser esponjoso para ter a capacidade de reter o ar e filtrar melhor qualquer excesso ocasional de umidade.
Mofo branco com pelos no vermicompostor. É normal ou coloquei algo que não deveria?
Não se preocupe, é normal. Pense que no processo de decomposição dos resíduos orgânicos, além dos vermes, participarão outros organismos em decomposição, que no caso dos fungos ou microrganismos também servirão de alimento. Até pegar o jeito, recomendo que você remova periodicamente os restos e enterre-os em cada contribuição ou cubra-os com estrutura (papelão, papel, folhas secas de plantas, etc.)